A possível renúncia do presidente Roger Aguilera começa a ganhar força nos bastidores do Paysandu. Eleito no final de 2024 para comandar o clube no biênio 2025-2026, o dirigente vê a gestão pressionada após uma temporada marcada por fracassos dentro e fora de campo.
Segundo apurou o Estado do Pará Online, a movimentação dentro do clube indica que tudo se encaminha para o desfecho devido à pressão interna e dos torcedores.
No aspecto esportivo, o Papão viveu um dos piores capítulos da história. O time foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro ocupando a lanterna da Série B, com a pior campanha do clube desde a adoção do sistema de pontos corridos, agravando o cenário de instabilidade vivido pelo Alviceleste.
Fora das quatro linhas, a situação financeira também se deteriorou rapidamente. Após o fim da competição, ao menos oito atletas já ingressaram com ações judiciais contra o Paysandu. Somados, os processos ultrapassam R$ 13 milhões e envolvem cobranças de salários atrasados desde setembro, direitos de imagem pendentes desde julho, além de FGTS, 13º salário e outros encargos trabalhistas.
Diante desse contexto, a permanência de Roger Aguilera no cargo passou a ser discutida internamente. Desde o rebaixamento, o presidente não tem aparecido publicamente nem concedido entrevistas, o que aumentou o clima de incerteza entre torcedores e conselheiros.
Quem vem assumindo protagonismo nas últimas semanas é o ex-presidente Alberto Maia, chefe de uma comitiva criada para conduzir o processo de reconstrução do clube. Ele tem sido a principal voz do Paysandu nos noticiários, enquanto a diretoria tenta reorganizar o futebol e as finanças para a próxima temporada.
Roger Aguilera tem como vice-presidentes Márcio Tuma e Diego Moura. Até o momento, não houve posicionamento oficial da presidência sobre uma eventual renúncia, mas o tema segue em debate nos corredores da Curuzu e entre membros do Conselho Deliberativo.













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