O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), anunciou nesta quarta-feira (22) que sua Reforma Administrativa permitirá uma economia de R$ 35 milhões por ano. A proposta, enviada à Câmara Municipal, será votada na próxima segunda-feira (27) e inclui a redução de 600 cargos comissionados e a extinção da Fundação Escola Bosque (Funbosque).
A reforma prevê a integração da Escola Bosque à Secretaria Municipal de Educação (Semec), prometendo a ampliação das ações educacionais e maior eficiência administrativa. Apesar disso, a decisão de extinguir a Funbosque vem gerando críticas, principalmente pelo simbolismo da fundação no fortalecimento da educação ambiental, ainda mais em um ano em que Belém sedia a COP-30.
Outras medidas incluem a fusão de secretarias, como a união da Fundação Cultural do Município (Fumbel) com a BelemTur, e a criação de novas pastas, como a Secretaria Executiva da Diversidade Sexual. O prefeito defendeu a iniciativa como um “corte na própria carne” para priorizar saúde, educação e infraestrutura.
Embora a gestão aponte ganhos de eficiência e redução de gastos, a extinção de instituições históricas levanta questionamentos sobre o impacto dessas mudanças no legado cultural e ambiental de Belém. A votação na Câmara será um teste de apoio à nova administração e suas escolhas estratégicas.
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