A Receita Federal abre nesta sexta-feira (24), às 10h, a consulta ao lote da malha fina do Imposto de Renda. Cerca de 249 mil contribuintes que regularizaram pendências com o Fisco poderão verificar se receberão a restituição. O lote também inclui restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, serão pagos R$ 602,96 milhões a 248.894 contribuintes, sendo R$ 349,31 milhões destinados a pessoas com prioridade no reembolso.
Quem recebe neste lote
As restituições estão distribuídas da seguinte forma:
- 158.775 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram pelo recebimento via Pix;
- 36.714 contribuintes entre 60 e 79 anos;
- 30.867 contribuintes sem prioridade;
- 10.871 cuja principal fonte de renda é o magistério;
- 5.040 pessoas com deficiência física, mental ou doença grave;
- 6.627 contribuintes com 80 anos ou mais.
Como consultar
A verificação pode ser feita pelo site da Receita Federal, clicando em “Meu Imposto de Renda” e depois em “Consultar a Restituição”. Também é possível consultar por meio do aplicativo da Receita Federal, disponível para tablets e smartphones.
O pagamento será realizado no dia 31 de outubro, na conta bancária ou na chave Pix (CPF) informada na declaração.
Pendências e reenvio
Quem não estiver na lista deve acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) para emitir o extrato da declaração. Caso identifique alguma pendência, é possível enviar uma declaração retificadora e aguardar os próximos lotes.
Se a restituição não for creditada — por exemplo, por conta desativada —, o valor ficará disponível para resgate por até um ano no Banco do Brasil. O contribuinte pode solicitar o crédito em qualquer conta em seu nome pelo Portal BB ou pelos telefones:
- 4004-0001 (capitais);
- 0800-729-0001 (demais localidades);
- 0800-729-0088 (deficientes auditivos).
Após um ano, quem não resgatar o valor deverá requerer a restituição pelo Portal e-CAC, acessando o menu “Declarações e Demonstrativos” → “Meu Imposto de Renda” → “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
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