Rapper Oruam é carregado por multidão após deixar a prisão no RJ - Estado do Pará Online

Rapper Oruam é carregado por multidão após deixar a prisão no RJ

Filho de Marcinho VP estava preso desde julho e foi acusado de tentativa de homicídio, lesão corporal e resistência à operação policial.

O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, nessa segunda-feira (29). A saída foi acompanhada por fãs e familiares, com registros publicados em suas redes sociais. Em vídeos, o artista aparece sendo carregado pela multidão e até em cima de um ônibus.

Oruam estava detido desde julho de 2024, quando se entregou à Polícia Civil após ser acusado de tentar impedir uma operação policial em sua casa, na zona oeste do Rio. Na última sexta-feira (26), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão.

Na decisão, o ministro Joel Ilan Paciornik afirmou que a fundamentação utilizada para justificar a custódia preventiva do rapper era “insuficiente”. Segundo ele, a ordem de prisão foi baseada em “argumentos vagos”.

Filho do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Oruam foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por tentativa de homicídio qualificado, lesão corporal, tentativa de lesão corporal, resistência com violência, desacato, ameaça e dano ao patrimônio público.

Relembre a prisão

O episódio que levou à detenção ocorreu em 21 de julho, quando agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão contra um adolescente que deixava a casa do artista. O MPRJ afirma que Oruam e outros três homens reagiram com ameaças, ofensas e pedradas contra a equipe. Um delegado e um oficial de cartório foram atingidos, e uma pedra de quase cinco quilos acertou um dos policiais.

No dia seguinte, o rapper se apresentou voluntariamente às autoridades e teve a prisão decretada. A Justiça aceitou duas denúncias contra ele, incluindo a de tentativa de homicídio qualificado.

Oruam chegou a ser mantido em cela coletiva na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3-A). À época, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) negou que o músico estivesse em galeria com integrantes do Comando Vermelho, destacando que as lideranças da facção estavam em outra unidade, o Bangu 3-B.

Leia também: