Quilombolas denunciam condições precárias das escolas no município de Acará; veja as imagens

Por conta das condições precárias nas instituições de ensino, comunidades quilombolas ocupam a sede da prefeitura do município desde a última terça-feira (25)

Reprodução. As condições precárias nas escolas da zona rural do município influenciaram a ocupação dos quilombolas

Desde a manhã de terça-feira (27), comunidades quilombolas do Alto Acará ocupam a sede da prefeitura do município para cobrar melhorias na infraestrutura das escolas da região. Os manifestantes afirmam que um termo de compromisso foi firmado com o Ministério Público do Pará (MPPA) para a reforma e adequação das unidades de ensino, mas não foi cumprido.

Entre as reivindicações estão a reconstrução de escolas, contratação de professores, ampliação de banheiros e revisão do modelo de salas multisseriadas. De acordo com relatos, algumas comunidades precisaram construir unidades de ensino com recursos próprios para garantir o acesso ao ensino médio da rede estadual. Um dos casos mencionados é o da Escola Municipal 21 de Abril, no Rio Miritipitanga, que funciona em um imóvel cedido pela própria comunidade para a prefeitura.

Recebemos imagens tanto da ocupação, quanto da situação das escolas localizadas na zona rural do município e as cenas são preocupantes.

Os manifestantes também relatam dificuldades causadas pela ausência de políticas públicas e impactos da atuação de empresas multinacionais na região. Até o momento, a prefeitura de Acará não se manifestou sobre a mobilização.

Enviamos uma solicitação via e-mail solicitando posicionamento da prefeitura de Acará sobre as denúncias divulgadas no portal mas, até o presente momento, não obtivemos retorno.

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