Protesto: Com 5 anos sem reajuste salarial, servidores estaduais fecham a Almirante Barroso

Após a reunião com o governo, os servidores foram informados que permanecerão sem reajuste salarial e decidirão manter o estado de greve, iniciado no dia 26 de março.

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Reprodução redes sociais

Nesta quarta-feira (10), servidores estaduais protestaram na avenida Almirante Barroso com a travessa do Chaco, demandando reajustes salariais, atualização nos benefícios alimentícios, melhorias no plano de carreira, realização de concursos públicos e o fim do PSS, além de solicitar melhorias no plano de saúde oferecido pelo IASEP. Os funcionários estão em estado de greve desde o dia 26 de março.

Reunião Fórum de Entidades Sindicais e Governo

O Fórum de Entidades Sindicais se reuniu com representantes do governo de Helder Barbalho (MDB), incluindo os secretários Rene (SEFA) e Elieth Braga (SEPLAD), para discutir as demandas dos servidores. No entanto, durante o encontro, foi anunciado que não haverá reajuste nos salários dos servidores públicos estaduais na data base de abril de 2024.

A única medida anunciada pelo governo foi a equiparação dos vencimentos básicos ao valor do salário mínimo nacional, juntamente com um reajuste de R$ 500,00 no auxílio alimentação. Esta decisão mantém os servidores sem reajuste salarial por cinco anos consecutivos, algo sem precedentes na história das negociações salariais do serviço público estadual. Os servidores informaram que vão seguir em estado de greve e realizar assembleias para avaliar a situação.

Nossa categoria da educação básica, com muita resistência e luta, tem conseguido garantir os reajustes nos últimos anos para o magistério, além de ter arrancado o PCCR unificado para o administrativo. Entretanto, essa não é a realidade para a maioria do serviço público paraense, que está com seus vencimentos cada vez mais achatados.

Beto Andrade, coordenador do SINTEPP estadual.

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