Belém será palco da estreia do projeto Circolando pela Amazônia, que vai levar espetáculos circenses gratuitos e oficinas de formação para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. A iniciativa também passará por Canaã dos Carajás, Parauapebas e São Luís, no Maranhão. O projeto une arte, inclusão social e preservação do circo tradicional brasileiro.
A programação inclui o espetáculo de rua O Mundo Colorido do Circo Brasileiro e uma escola itinerante de circo, sem uso de lona. As oficinas vão ensinar técnicas como malabarismo, acrobacias, mágica, perna de pau e esquetes cômicas de palhaços. As aulas serão ministradas por artistas brasileiros e estrangeiros com passagem por grandes circos internacionais.
As inscrições são feitas em parceria com instituições sociais e priorizam grupos historicamente vulnerabilizados, como mulheres, negros, indígenas, pessoas LGBTQIAPN+ e quilombolas. Ao final das oficinas, os participantes farão parte de um grande espetáculo junto ao elenco principal, promovendo a integração entre formação e apresentação pública.
O projeto é dirigido pelo palhaço Tchesco Villares e conta com artistas da Argentina, Chile e Brasil, com experiência em países como Japão, Estados Unidos, Inglaterra e Noruega. Para ele, o contato direto com a arte circense é uma oportunidade transformadora para os jovens. “Vamos mostrar o lúdico e a magia que emociona todas as idades”, afirmou.
A estreia será nos dias 2 e 3 de agosto, no bairro do Bengui, em Belém. No dia 2, o espetáculo acontece às 10h, na República de Emaús, e no dia 3, às 19h, no Complexo do Catalina. As oficinas começam a partir do dia 3, também na sede da República de Emaús.
Deixe um comentário