Pais de alunos da Escola Estadual Bento VX, no bairro do Guamá, em Belém, denunciaram que um professor teria tido um surto dentro de sala de aula nesta semana. Segundo relatos, o educador teria quebrado objetos, jogado materiais escolares das crianças no lixo e gritado com os estudantes, que têm entre 10 e 11 anos de idade.
Os pais afirmam que a situação teria começado após o pincel do professor cair e quebrar durante uma atividade. Em entrevista exclusiva ao portal Estado do Pará Online (EPOL), a mãe do aluno envolvido no episódio relatou que o docente “perdeu o controle”, jogando o próprio celular na parede, quebrando uma lixeira e amassando o material escolar de várias crianças.
O caso só chegou ao conhecimento dos responsáveis quando os alunos voltaram para casa e contaram o que havia ocorrido. Eles afirmam que a escola não comunicou o episódio às famílias.
Os responsáveis foram até a unidade escolar ainda no mesmo dia para cobrar esclarecimentos e, posteriormente, registraram boletim de ocorrência na Delegacia do Guamá. De acordo com eles, o professor deixou a escola escoltado pela polícia porque temia ser agredido por pais indignados, o que, segundo as famílias, não corresponde ao objetivo da mobilização.
Pais de alunos da Escola Estadual Bento 15, em Belém, denunciaram que um professor teria tido um surto dentro de sala de aula nesta semana. Segundo relatos, o educador quebrou objetos, jogou materiais escolares no lixo e gritou com estudantes de 10 e 11 anos. pic.twitter.com/FahYmnOfa0
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 27, 2025
Caso semelhante no ano passado
Não é a primeira vez que o servidor se envolve em uma situação polêmica. Em dezembro de 2024, um motorista por aplicativo divulgou imagens registradas por uma câmera instalada no veículo, mostrando o momento em que um passageiro, posteriormente identificado como o mesmo professor, fingiu ter sido agredido pelo condutor.
Na ocasião, o motorista relatou que o passageiro exigiu que a rota fosse alterada. Diante da negativa, o cliente teria começado a simular um ataque, gritando “socorro” repetidas vezes e acusando o motorista de agressão, mesmo estando sozinho no banco traseiro. As imagens desmentiram a versão apresentada pelo passageiro.
Pais cobram providências
A comunidade escolar afirma que teme que novos episódios aconteçam, especialmente porque muitos alunos são crianças pequenas ou apresentam necessidades especiais. Os pais pedem providências imediatas da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) e querem saber se o servidor seguirá em sala enquanto o caso é investigado.
Uma nota oficial foi solicitada à Seduc para esclarecimentos sobre o ocorrido, as medidas adotadas e a situação funcional do professor envolvido.
O portal Estado do Pará Online (EPOL) não conseguiu contato com a defesa do professor.
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