As prisões domiciliares de oito condenados pela trama golpista foram mantidas neste sábado (27) após audiências de custódia realizadas no Supremo Tribunal Federal (STF). As sessões ocorreram como formalidade legal e foram conduzidas por uma juíza auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas decisões no caso.
Durante a manhã, Moraes havia decretado a prisão domiciliar de dez condenados ligados aos núcleos da acusação de golpe de Estado. Entre os alvos estão sete militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal, o presidente do Instituto Voto Legal e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo as informações repassadas após as audiências, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, não foi localizado pela Polícia Federal e passou a ser considerado foragido. Já o mandado contra o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida não foi cumprido porque ele estava em viagem à Bahia, tendo se comprometido a retornar a Goiânia para iniciar o cumprimento da medida.
Ao justificar a adoção das prisões domiciliares, o ministro Alexandre de Moraes apontou risco concreto de novas fugas de condenados. A decisão cita a detenção do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, preso no Paraguai após sair do Brasil e tentar embarcar para El Salvador com passaporte falso, além de outros casos envolvendo réus dos atos de 8 de janeiro, como o do ex-deputado Alexandre Ramagem.
Leia também:













Deixe um comentário