Presidente da FPF e Vice da CBF, Ricardo Gluck Paul assume Comissão Nacional de Fair-Play Financeiro

A Comissão será formada pelos clubes das Séries A e B, Federações estaduais e representantes da CBF. Além disso, vão participar das discussões em torno do assunto especialistas em finanças, governança e direito esportivos.

Samir Xaud, presidente da CBF, ao lado de Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF, vice da CBF e presidente da Comissão Nacional de Fair-play Financeiro. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

O futebol brasileiro deu um passo importante para a criação de um modelo de fair-play financeiro. A iniciativa foi assinada pelo Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, nessa segunda-feira, 9, e atende ao pedido de parte dos clubes que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Além disso, a ação cumpre uma das metas previstas na campanha de Samir quando candidato à presidência da entidade.

E o Grupo de Trabalho que vai gerir as ações voltadas à criação do modelo de fair-play financeiro terá o paraense Ricardo Gluck Paul como líder. Presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Gluck Paul será o presidente da Comissão Nacional de Fair-play Financeiro da CBF.

Recebo essa missão com senso de responsabilidade e plena consciência da importância que o tema tem para o futuro do futebol brasileiro. O presidente (da CBF) Samir (Xaud) tem conduzido essa pauta com firmeza e atenção, e acompanhará de perto cada etapa desse trabalho. O combate ao desequilíbrio financeiro é uma das prioridades da gestão”, disse Ricardo Gluck Paul, que também acumula a função de Vice-Presidente da CBF.

Em entrevista ao site da CBF, o presidente Samir Xaud explicou que a Comissão será formada pelos clubes das Séries A e B, Federações estaduais e representantes da CBF. Além disso, vão participar das discussões em torno do assunto especialistas em finanças, governança e direito esportivos.

“Hoje é um dia importante para o futebol brasileiro, estamos assinando a portaria que cria um grupo de trabalho para finalmente tirar do papel o fair-play financeiro, uma demanda antiga dos clubes que há mais de 10 anos esperavam por essa prática. Queremos um debate plural e técnico que reflita a realidade do nosso futebol”, disse Samir.

Clubes e Federações tem até a próxima sexta-feira, 13, para indicar se querem ou não participar das discussões. A estimativa da entidade é que em até 90 dias seja apresentado um “conjunto normativo com regras para promover o fair-play financeiro com equilíbrio, transparência e sustentabilidade nos clubes”, conforme divulgado por Samir Xaud.

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