Prefeitura de Oriximiná despeja chorume do lixão próximo a rio que abastece a cidade

As imagens mostram uma grande quantidade de chorume sendo despejada próximo de um rio que abastece os lares da cidade de Oriximiná.

Chorume sendo despejado em lixão de Oriximiná
Reprodução

Nesta quarta-feira (7), foi registrada mais uma polêmica envolvendo o prefeito de Oriximiná, Delegado William Fonseca (Republicanos). Desta vez, o caso diz respeito ao meio ambiente. 

Em um vídeo obtido pela reportagem do Estado do Pará Online, uma grande quantidade de chorume é vista sendo despejada no Horto Municipal e Usina de Compostagem (lixão) de Oriximiná. 

Um homem não identificado fala sobre os perigos de despejar o chorume naquela região, pois fica próxima a nascente do Rio Paracuí. Ele ainda fala que a água do rio “seria puxada” pela bomba da Companhia de Saneamento do Pará (Cosampa). Veja!

Em sua defesa, o prefeito entrou em contato com o portal, afirmando que se tratava imagens antigas e que o caso já havia sido resolvido, no entanto, após apuração do portal, foi constatado que o vídeo foi divulgado nesta quarta-feira (6).

“Vocês estão recebendo denúncia antiga, já tomamos providência e já foi resolvido. Isso é fake News. Boa noite!”, disse Fonseca.

Delegado Fonseca

  • Polêmico, Willian Fonseca tem 37 anos, é delegado e foi eleito prefeito de Oriximiná nas eleições municipais de 2020. Já em 2021, Fonseca foi cassado acusado de suposta infração político-administrativo, a exemplo de contratação de pessoal para cargos não criados por lei, além da beneficiação de aliados políticos. Depois de cassado, ele chegou a retornar para a prefeitura por outras três vezes, todas as decisões de reintegração ao cargo foram derrubadas posteriormente.
  • Em 2022, Fonseca foi preso por destruição de provas, posse ilegal de arma de fogo, disparo ilegal de arma de fogo, ameaça de morte, desobediência e resistência, durante a operação “Contenção” deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI). O prefeito se recusou a entregar seu telefone celular aos agentes do Gaeco e deu três tiros no aparelho.
  • Já em junho deste ano, a Polícia Civil abriu um novo PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra Fonseca. A abertura do processo foi oficializada através do diário oficial do Estado e o documento foi assinado pelo delegado-geral Walter Resende.
  • Em outubro, Fonseca foi condenado pela Justiça após ter agredido um repórter em local público. O profissional Waldiney Ferreira, da Rádio Sucesso FM foi atingido com um chute e soco enquanto filmava o prefeito deixando o prédio da Câmara Municipal.

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