A prefeitura de Muaná, emitiu um alerta à população após o naufrágio de um rebocador no último domingo (7) no rio Cajuúba. A embarcação estava carregada de combustível destinado a abastecer uma subestação de energia térmica na região.
De acordo com as autoridades municipais, os impactos ambientais na área do acidente afetou diretamente cerca de 450 famílias locais. Diante da situação, a prefeitura está fornecendo água potável e mantimentos para os moradores afetados.
Dois dias após o naufrágio, um peixe-boi foi encontrado morto no mesmo rio, gerando especulações sobre uma possível relação com o vazamento de combustível. No entanto, ainda não há confirmação oficial sobre essa conexão.
A Marinha do Brasil informou que todas as pessoas a bordo foram resgatadas com segurança e que uma equipe de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental está no local para investigar o ocorrido e prestar assistência às comunidades afetadas. A Capitania dos Portos instaurará um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e responsabilidades.
A Polícia Civil também está investigando o caso, com um inquérito aberto pela delegacia de Muaná. Representantes da empresa responsável pela embarcação e o comandante já prestaram depoimentos.
A prefeitura de Muaná detalhou que o rebocador naufragado pertencia à empresa Cidade Transportes e estava carregando um caminhão com combustível destinado à subestação de energia térmica da empresa Guasco. Equipes de saúde e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) foram enviadas para auxiliar os ribeirinhos afetados. Além disso, a população foi alertada a não consumir água do rio nem peixes locais. Água mineral e cestas básicas estão sendo distribuídas para mitigar os impactos da situação.
Ainda não está claro se a morte do peixe-boi está relacionada ao naufrágio ou não, e as autoridades competentes continuam investigando para esclarecer o ocorrido com precisão.
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