Prefeito de Tucuruí se manifesta sobre investigação da Polícia Federal: ‘Nossos adversários não aceitam o resultado da eleição’

Nesta quinta-feira (30), a Operação Stall foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), visando desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.

O prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB), usou as redes sociais para se pronunciar sobre os recentes acontecimentos envolvendo investigações da Justiça Eleitoral na cidade. Nesta quinta-feira (30), a Operação Stall foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), visando desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.

Alexandre confirmou que a polícia realizou buscas em diversos endereços da cidade, incluindo seu gabinete, sua residência e também o gabinete político. O prefeito enfatizou que as investigações não estão relacionadas a crimes comuns ou a qualquer ato de improbidade administrativa.

“Estou aqui para deixar uma mensagem aos nossos amigos e colaboradores sobre os últimos acontecimentos em nossa cidade. Hoje, a Justiça Eleitoral, através do Tribunal Regional Eleitoral, realizou uma busca e apreensão em alguns endereços de Tucuruí, incluindo minha residência, o gabinete da Prefeitura e nosso gabinete político no bairro do Buriti”, disse o prefeito.

“Quero enfatizar que esta é uma operação da Justiça Eleitoral e não tem relação com a Justiça Criminal ou com atos de improbidade administrativa. Trata-se de um processo relacionado às denúncias feitas por nossos adversários, que somam mais de dez, devido à sua insatisfação com o resultado da eleição. Nós respeitamos a Justiça e estamos dispostos a colaborar no que for necessário”, completou.

Sobre a operação

A investigação iniciou após a prisão em flagrante de um policial militar, encontrado dentro de aeronave transportando R$ 1.149.300,00 em espécie, em outubro do ano passado.

Segundo as apurações, o dinheiro, oriundo do estado de São Paulo, seria utilizado para a compra de votos nas Eleições de 2024. A partir dessa prisão, a Polícia Federal aprofundou as investigações, identificando um esquema criminoso que envolvia agentes públicos e empresários em um complexo mecanismo de desvio de recursos e ocultação de valores ilícitos.

As apreensões realizadas nesta quinta-feira devem ajudar a confirmar a suspeita de falsificação de documentos e o uso de uma empresa para lavagem de dinheiro movimentado para o crime eleitoral.

São cumpridos mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça: dois em Belém; oito em Tucuruí e um em Brasília (a prefeitura de Tucuruí tem três pontos de busca). Até o momento foram apreendidos carros, dinheiro, celulares e documentos.

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