As Polícias Civis do Pará e de Santa Catarina realizaram uma ação conjunta na segunda fase da operação “Intolerância”, que resultou na prisão preventiva de um suspeito investigado por tumulto desportivo e roubo majorado. A operação ocorreu na semana do primeiro clássico RExPA da Série B, reforçando o compromisso da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE) com a segurança em jogos e eventos esportivos.
O suspeito foi localizado e detido pela Delegacia de Capturas (DEIC/PCSC) em Joinville (SC), após ter participado de um episódio violento envolvendo membros de uma torcida organizada, que agrediram e roubaram um torcedor vestido com a camisa da torcida do Fortaleza. A prisão demonstra o esforço das equipes em responsabilizar quem comete crimes durante eventos esportivos, mesmo quando tentam fugir do Pará para outros estados.
Antes da primeira fase da operação, em 6 de maio, o investigado fugiu para Várzea Paulista (SP) e depois para Santa Catarina, onde foi capturado. O crime ocorreu em 22 de fevereiro de 2025, véspera do primeiro RExPA do ano, quando a vítima foi brutalmente agredida e roubada por integrantes de uma torcida organizada do Paysandu Sport Clube.
Durante a agressão, a vítima foi derrubada, espancada até desmaiar e arrastada pela rua, tendo sua camisa, celular e R$ 300 roubados. Três autores já tinham sido identificados e presos na primeira fase da operação, e o celular foi recuperado e devolvido à vítima.
A operação “Intolerância” integra o esforço estratégico da Polícia Civil do Pará no combate à violência em eventos esportivos, reafirmando o compromisso com a responsabilização penal dos agressores e a promoção da paz nos estádios.
O delegado Marcos André Araújo destacou que a DPTGE mantém diálogo constante com outras delegacias especializadas, garantindo atuação integrada para localizar e prender suspeitos em todo o país.
Leia também:
Deixe um comentário