Com a chegada de dezembro, período marcado por balanços e novos planos, a previdência privada tem ganhado cada vez mais espaço entre os brasileiros como uma alternativa estratégica para o futuro. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que o produto segue entre as principais escolhas para quem busca estruturar uma reserva de longo prazo, unindo disciplina, flexibilidade e vantagens fiscais.
De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o setor registrou R$ 7,1 bilhões em captação líquida no primeiro quadrimestre de 2025. Atualmente, mais de 11,2 milhões de brasileiros possuem planos de previdência privada aberta, somando quase 14 milhões de contratos ativos no país.
Levantamento da Anbima aponta ainda que a previdência privada foi o segundo produto financeiro que mais cresceu no primeiro semestre de 2025, com alta de 6%, ficando atrás apenas dos Títulos e Valores Mobiliários.
Entre os principais atrativos da previdência privada está a eficiência tributária, já que o investimento não sofre a incidência do chamado come-cotas, imposto semestral aplicado em outros produtos. Isso permite que os recursos permaneçam investidos por mais tempo, potencializando os ganhos com juros compostos. Outro diferencial é a portabilidade, que possibilita transferir o plano entre instituições sem resgate e, na maioria dos casos, sem custos adicionais.
No Sicredi, a previdência privada é apresentada como uma ferramenta essencial para o planejamento financeiro de longo prazo. Segundo a consultora de investimentos da instituição, Maria Tamires Adelino, o interesse pelo produto costuma aumentar no fim do ano, quando as pessoas passam a revisar metas e organizar o futuro financeiro.
“No Sicredi, trabalhamos com uma prateleira completa de previdência, permitindo que o associado escolha e ajuste o plano de acordo com seu perfil e seus objetivos ao longo da vida. Nosso papel é orientar e oferecer soluções que façam sentido para cada realidade”, destaca.
A instituição oferece dois tipos de planos: o PGBL, indicado para quem contribui com o INSS e faz a declaração completa do Imposto de Renda, com possibilidade de dedução de até 12% da renda bruta anual; e o VGBL, mais adequado para quem opta pela declaração simplificada ou já atingiu o limite de dedução. Em ambos os casos, é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva do IR, conforme o horizonte de investimento.
Além de funcionar como reserva para aposentadoria, a previdência privada também é uma ferramenta importante de sucessão patrimonial, permitindo que os beneficiários tenham acesso aos recursos de forma mais rápida, muitas vezes sem necessidade de inventário.
Dezembro também é considerado um momento estratégico para quem já possui previdência em outra instituição. Segundo Maria Tamires, a portabilidade para o Sicredi pode ser feita sem custos e sem incidência de impostos, mantendo a continuidade do investimento. Até o fim de 2025, associados que realizarem a migração ainda podem receber cashback diretamente no plano, fortalecendo a reserva desde o início.
Outro diferencial destacado é a participação nos resultados da cooperativa, benefício exclusivo do modelo cooperativista, que contribui para o crescimento do patrimônio dos associados ao longo do tempo.
Mais informações sobre previdência privada estão disponíveis no site oficial do Sicredi.
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