A perícia médica da Polícia Federal confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro possui uma hérnia inguinal bilateral e precisará passar por uma cirurgia em breve. O documento, enviado nesta sexta-feira ao ministro Alexandre de Moraes, classifica a intervenção como eletiva, rebatendo a tese de urgência defendida pelos advogados.
O relatório técnico detalha que Bolsonaro sofre de soluços persistentes causados por uma disfunção no nervo frênico, o que exige tratamento imediato. Segundo os peritos, a falta de cuidado com os espasmos pode prejudicar o sono e a alimentação, elevando o risco de complicações na região da hérnia.
Durante a avaliação clínica, o ex-mandatário apresentou uma frequência constante de até 40 soluços por minuto sem sinais de melhora natural. Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal analisar os dados médicos para decidir o cronograma do procedimento cirúrgico e as condições de custódia.
A defesa aproveita o quadro de saúde para reforçar o pedido de prisão domiciliar, enquanto o ex-presidente segue detido na Superintendência da Polícia Federal. Atualmente, a Suprema Corte estuda a possibilidade de transferir o político para o complexo penitenciário conhecido como Papudinha, no Distrito Federal.
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