Pesquisa mostra que brasileiros mantêm convicção sobre voto de 2022 - Estado do Pará Online

Pesquisa mostra que brasileiros mantêm convicção sobre voto de 2022 e destacam peso das eleições de 2026

Levantamento nacional revela ampla satisfação dos eleitores com suas escolhas passadas e expectativa elevada para a disputa presidencial do próximo ano

Crédito: Agência Brasil

Uma nova sondagem de opinião realizada pelo Datafolha mostra que a grande maioria dos brasileiros segue firme em relação ao voto dado na eleição presidencial de 2022. O estudo indica que praticamente 90% do eleitorado mantém a convicção sobre sua escolha, revelando um cenário de estabilidade nas percepções políticas dois anos após o pleito.

O levantamento, conduzido entre os dias 2 e 4 de janeiro, ouviu 2.002 entrevistados com 16 anos ou mais, distribuídos em 113 municípios de diferentes regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Segundo os resultados, 91% dos participantes afirmaram não ter arrependimentos quanto ao voto, enquanto 8% disseram que mudariam sua escolha e 1% não soube opinar. A satisfação é semelhante entre os grupos que apoiaram os dois principais candidatos da disputa de 2022, Lula e Jair Bolsonaro, cujos eleitores apresentam índices quase idênticos de aprovação retrospectiva.

A pesquisa também destaca onde se concentram os eleitores que manifestaram arrependimento: a Região Sul, com 11%, e a parcela da população que recebe até dois salários mínimos, com 10%. Já o maior nível de convicção aparece entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos, onde 94% afirmam que repetiriam o voto.

Eleição de 2026 é vista como decisiva

Além da avaliação sobre o pleito de 2022, o Datafolha questionou a percepção do público sobre a importância da eleição presidencial de 2026. A resposta evidencia forte mobilização: 77% dos brasileiros acreditam que a próxima disputa terá grande impacto em suas vidas e na de suas famílias. Outros 14% enxergam relevância moderada, enquanto 8% consideram que o resultado não fará diferença significativa.

Os dados sugerem que, apesar das divisões políticas persistentes, o eleitorado demonstra confiança consolidada em suas decisões anteriores e reconhece o peso do próximo ciclo eleitoral para o futuro do país.

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