O Paysandu já pagou, em 2025, mais de R$ 12 milhões em dívidas antigas, contando principalmente com doações de apoiadores e, mais recentemente, com um repasse do governo do estado. Nenhum recurso da receita própria do clube, como patrocínios, bilheteria ou programas de sócios, foi utilizado nesse pagamento.
Parte desse valor será destinada à quitação da dívida que gerou o transfer ban, mas o clube ainda precisa lidar com acordos judiciais, pendências trabalhistas e débitos com empresas prestadoras de serviços, que têm pesado no orçamento ao longo do ano.
Na semana passada, o presidente Roger Aguilera precisou desembolsar R$ 1 milhão para complementar o pagamento da folha salarial de julho, demonstrando a pressão financeira que o clube enfrenta mesmo com a ajuda externa.
Nesta quinta-feira (14), o Paysandu deu início ao processo junto à FIFA para quitar o débito com o Torreense. Depois que o pagamento for confirmado pelo clube português, a entidade comunicará a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que dará baixa à restrição e permitirá que o clube volte a registrar novos atletas.