Além da crise dentro de campo, com a lanterna da Série B e a quatro pontos do 19º colocado, o Paysandu vive dias tensos fora das quatro linhas. No último sábado, após a derrota para o Goiás, o goleiro Matheus Nogueira revelou haver “problemas extracampo” atrapalhando o desenvolvimento do trabalho no clube.
E essa situação foi confirmada pelo presidente do clube, Roger Aguilera. Sem rodeio, o mandatário bicolor revelou que parte dos salários dos jogadores estão atrasados. Segundo Roger, são 20 dias de atraso no pagamento do direito de imagem dos jogadores, o que corresponde a maior fatia do salário dos atletas.
Os funcionários estão com salários em dia. Os jogadores estão com 20 dias (de atraso) o salário de (direito de) imagem. O ano todo estávamos em dia, não teve atraso e agora que atrasou 20 dias. Esperamos até quarta-feira (24) quitar isso aí”, disse Roger Aguilera em entrevista à Rádio Liberal+.
Sem interferência
O caso foi assunto na véspera do jogo com o Novorizontino, marcado para esta terça-feira, 23, às 19h30 no Estádio Banpará Curuzu. Questionado sobre a situação dos salários atrasados, o zagueiro Maurício Antônio negou que isso venha afetando o desempenho da equipe dentro de campo. Segundo o defensor, não há “corpo mole” no elenco.
Os jogadores têm que botar na cabeça que a gente não está nessa situação por causa do salário ou do dinheiro. A gente já vem no Z4 desde o começo do campeonato, então não é por causa do dinheiro que estamos aqui. É uma situação chata, porque todo mundo tem boleto pra pagar em casa, mas o que vejo nos treinos é dedicação de todo mundo, inclusive de quem nem é convocado. Não vejo corpo mole por causa do salário”, disse o zagueiro em entrevista coletiva.

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