Paysandu é o primeiro time do norte do Brasil a fazer parte da Libra

Representado pelo presidente Mauricio Ettinger e o vice-presidente de gestão Fred Cabral, o Paysandu Sport Club oficializou, na manhã desta sexta-feira (27), filiação à Liga do Futebol Brasileiro (Libra). O maior campeão da Amazônia é o primeiro da Região Norte a fazer parte de uma liga de futebol.

O contrato entre as partes foi assinado em São Paulo (SP), onde a direção bicolor se reuniu com representantes da Libra. “Demos um passo importantíssimo para o futuro do Paysandu na Série B e, se Deus quiser, visando a Série A do Campeonato Brasileiro. Garantimos assim a vantagem de negociar, juntamente com um bloco fortíssimo do futebol, o direito de transmissão dos nossos jogos em todos os meios de comunicação. Sucesso ao nosso clube”, afirmou Mauricio Ettinger.

Para Fred Cabral, a assinatura representa um momento histórico para o clube. “Isso é fruto do reconhecimento à nossa história vitoriosa, ao tamanho da nossa torcida e ao trabalho realizado. A partir de agora fazemos parte de um grupo seleto, entre os maiores clubes do futebol brasileiro, para avançar efetivamente com negociações aos nossos direitos de imagem. Aos poucos estamos reconquistando o espaço que nos pertence no cenário nacional”, ressaltou o vice-presidente de gestão.

Além do Paysandu, outros 17 clubes fazem parte da Libra. Juntos, concentram cerca de 70% do total da audiência de transmissão do futebol brasileiro. São eles: ABC-RN, Atlético-MG, Bahia, Corinthians-SP, Flamengo-RJ, Grêmio-RS, Guarani-SP, Ituano-SP, Mirassol-SP, Novorizontino-SP, Palmeiras-SP, Ponte Preta-SP, Red Bull Bragantino-SP, Sampaio Corrêa-MA, Santos-SP, São Paulo e Vitória-BA.

O grande objetivo dos clubes participantes da Libra é organizar e comercializar seu próprio campeonato. Atualmente, a entidade responsável por isso é a CBF, que repassa parte de seu faturamento para os clubes em formato de premiação por desempenho.

Outro ponto importante é que os contratos de direito de transmissão não são totalmente fechados da maneira como os clubes desejam. A principal reivindicação é sobre a grande diferença de dinheiro recebido entre os clubes mais ricos e mais prejudicados.

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