A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA) deflagrou, na terça (16) e quarta-feira (17), a terceira fase da Operação Coalizão, que resultou na prisão de 42 pessoas suspeitas de integrar organizações criminosas com atuação no Pará e em outros estados. A ação ocorreu no Pará e em outros seis estados, com o cumprimento de mandados judiciais e apreensão de drogas e armas de fogo.
Mandados cumpridos em vários estados
Ao todo, foram cumpridos 42 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão. No Pará, as ordens judiciais foram executadas em Belém, Ananindeua, Marituba, Abaetetuba, Itaituba, Santarém, Tucuruí, Muaná, Óbidos, Almeirim, Monte Alegre, Juruti, Capanema, Colares e Santo Antônio do Tauá.
A operação também alcançou outros estados, com ações em Imperatriz e Pinheiros (MA); Manaus e Parintins (AM); Cuiabá e Pontes e Lacerda (MT); Goiânia (GO); Macapá (AP); e Rio de Janeiro (RJ).
Perfil dos presos e prisões em flagrante
Segundo a FICCO/PA, 32 prisões estão diretamente ligadas ao crime organizado, seis a homicídios, duas ao tráfico de drogas e duas a recapturas de foragidos da Justiça.
Durante as diligências, ainda foram registradas quatro prisões em flagrante, pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, tráfico de entorpecentes e uso de documento falso.
Drogas e armas apreendidas
Com os suspeitos, as forças de segurança apreenderam porções de maconha, cocaína e três armas de fogo. As investigações apontam que os alvos integram uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, extorsões e ataques contra agentes da segurança pública.
Integração das forças de segurança
A terceira fase da Operação Coalizão contou com atuação integrada do Gaeco, das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) dos estados de Goiás, Amapá e Mato Grosso, além da Polícia Civil do Pará, por meio de unidades especializadas e superintendências regionais.
Também participaram a Polícia Federal, polícias militares de diferentes estados e secretarias estaduais de administração penitenciária do Pará, Maranhão, Amazonas, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás.
Leia também: