O uso do árbitro de vídeo foi o ponto central do pós jogo entre Paysandu e Atlético Goianiense. No último sábado, as duas equipes jogaram no Estádio Banpará Curuzu e a partida ficou em dois a dois. Porém, no final do primeiro tempo, a arbitragem viu pênalti de Leandro Vilela, do Paysandu, em Marcelinho, do Atlético. Lance que gerou o segundo gol da equipe goiana na partida.
Após ao jogo, o técnico do Paysandu, Claudinei Oliveira, não poupou a equipe de arbitragem. Segundo ele, o fato do árbitro de vídeo, Marcelo de Lima Henrique, do Ceará, ter “mais lastro” que o árbitro de campo, Kleber Ariel Gonçalves da Silva, de Alagoas, gera uma interferência maior no andamento da partida.
“O que acontece, eu já passei por isso, quando um árbitro que está no VAR tem muito mais lastro que o árbitro que está apitando (no campo), o VAR apita o jogo. Talvez, se fosse o Marcelo de Lima Henrique no campo e o Kleber (Ariel Gonçalves Silva) no VAR, o Kleber iria falar: ‘Marcelo, eu acho que foi pênalti. Não, não. Eu vi que não foi nada’. Pronto, ele iria seguir o que pensou. Agora, quando tem esse desnível do árbitro que está no VAR para quem está apitando, normalmente o VAR apita o jogo”, disparou Claudinei.
Nesse domingo, 13, a CBF divulgou a análise do VAR no lance do pênalti marcado a favor do Atlético Goianiense. Em um primeiro momento, o VAR Marcelo de Lima Henrique avaliou não haver pênalti de Vilela em cima de Marcelinho. Porém, em um segundo ângulo do lance, a equipe da cabine de vídeo entendeu que o volante do Paysandu usou os dois braços para derrubar o atacante do Atlético.
Após a segunda análise, Marcelo de Lima Henrique recomendou que o árbitro Kleber Ariel fosse ao vídeo checar o lance para “possível pênalti”. De forma rápida, o árbitro alagoano concordou com o movimento faltoso de Leandro Vilela e confirmou a marcação do pênalti.
Assista ao lance:
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