No embalo da 30ª Conferência do Clima das Nações Unidas (ONU), o futebol entrou na campanha para minimizar os impactos das mudanças climáticas no planeta. Durante o painel “From football rivalry to unity: Playing for Earth”, promovido pelo Terra FC, por meio do TED Countdown House, personalidades do futebol paraenses debateram o assunto.
Uma das presenças no evento foi o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul. Para ele, o momento é de usar o futebol como voz principal para mobilizar o mundo no combate às mudanças climáticas. Gluck Paul reforçou o grande impacto ambiental que o esporte gera, e que a popularidade da modalidade deve ser usada para “influenciar” nas boas práticas no meio ambiente.
A conexão (entre futebol e o clima) é direta. O futebol tem responsabilidade com os próprios danos. Ele causa muitos danos. Ele é praticado sob esforço físico em locais onde o aquecimento já chegou. Temos que consertar o que já existe. A grande oportunidade é o futebol, liderando esta pauta, influenciar o mundo inteiro. Não tem personalidade, marca no mundo que influencie mais que o futebol”, destacou.
Nessa quarta-feira, 12, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou, no Pavilhão Pará, na Green Zone, o CBF Impacta, projeto que visa transformar as competições e o futebol brasileiro mais sustentáveis.
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Segundo o vice-presidente da entidade, o futebol nacional tem totais condições de liderar os debates e as ações em torno da redução das mudanças climáticas. Além disso, a ideia é ter uma CBF “mais neutra”, com a redução dos impactos ambientais.
(O CBF Impacta) É um projeto muito importante, que está sendo planejado há muito tempo. É um compromisso da CBF com as questões ambientais, sociais e de governança. Entendemos que o futebol brasileiro tem como liderar a pauta, em um local de fala nas questões climáticas”.
Temos as zonas de impacto social, ambiental e de governança. Para cada zona, temos projetos estruturante e complementares. Queremos transformar a CBF em uma Confederação neutra. Vamos minimizar os impactos ambientais em todos os jogos”, completou.
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