No futebol, toda equipe está sujeita a altos e baixos. Há momentos de euforia, vitórias seguidas e confiança em alta. Mas também existem os períodos em que nada parece dar certo – quando a bola insiste em não entrar, os erros se repetem e a pressão externa se transforma em peso nas costas dos jogadores.
É nesse cenário de instabilidade que muitos clubes se perdem, enquanto outros encontram forças para reagir. O Paysandu vive hoje um desses momentos delicados: já são oito partidas sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro, com apenas quatro pontos conquistados. O time amarga a vice-lanterna da competição e liga o sinal de alerta para evitar o pior.
“A gente tenta, tenta. Jogamos bem. Contra o Goiás, jogamos muito bem. Em BH, entregamos os gols no final do jogo. Isso dói, machuca, mas a gente não pode desistir de maneira alguma. Temos que trabalhar, pois uma hora as coisas vão mudar. Não é possível! A gente cria bastante, nos entregamos, temos um dia a dia muito bom, e as coisas não estão acontecendo. Temos que fazer algo diferente para que elas comecem a acontecer para a gente sair o mais rápido possível desta situação”, destacou Nicolas após o empate por 0 a 0 contra o Goiás, no Mangueirão.
Agora, o Paysandu terá o jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil contra o Bahia, em Salvador. No agregado, 1 a 0 para o Tricolor de Aço. Mesmo assim, o foco precisa ser total na Segundona, pois quanto mais o tempo passa e a reação não vem, mais a equipe vai se afundando na competição nacional e uma queda não está nos planos de nenhum bicolor.
“Série B é assim: se você ficar muito tempo lá embaixo, acaba se tornando uma areia movediça e por isso nós precisamos pontuar. Mas o espírito precisa ser esse. Se não der para vencer, não pode perder”, finalizou.
