Mulheres são presas sob suspeita de aplicar golpe do “falso emprego” em mais de 60 pessoas

As prisões de ocorreram após um mês de investigações iniciadas devido a várias denúncias de vítimas que relataram a venda de falsas vagas de emprego no Estado.

Mulheres sendo presas
Reprodução/PCPA. As mulheres ofereciam empregos por R$ 1.300.

Nesta sexta-feira (24), a Polícia Civil do Pará, por meio da 6ª Seccional Urbana do Comércio, desarticulou um esquema de venda de falsas vagas de emprego, prendendo duas mulheres na operação “FakeBoss”. Com mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, a ação foi autorizada pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais da Capital e teve parecer favorável do Ministério Público Estadual.

As prisões de Paloma Cristina Almeida Kauffmann e Kauane Stefane de Souza Ferreira ocorreram após um mês de investigações iniciadas devido a várias denúncias de vítimas que relataram a venda de falsas vagas de emprego no Estado. Cada vaga era comercializada por R$ 1.300,00, sob a promessa de rápida posse no cargo.

Ao perceberem que os cargos não existiam, as vítimas procuraram a unidade policial para denunciar o golpe. Cerca de vinte pessoas foram ouvidas até o momento, e estima-se que mais de 60 pessoas foram prejudicadas, totalizando um prejuízo de mais de R$ 200 mil, afirmou o delegado Arthur Nobre, titular da Seccional do Comércio.

“Cada vaga era comercializada por R$ 1.300,00, sob a promessa de rápida posse no cargo. Ao perceberem que os cargos não existiam, as vítimas procuraram a unidade policial para denunciar o golpe. Até o momento, cerca de vinte pessoas foram ouvidas, e estima-se que mais de 60 pessoas foram prejudicadas, totalizando um prejuízo de mais de R$ 200 mil”, afirmou o delegado Arthur Nobre, titular da Seccional do Comércio.

“Continuaremos as investigações para desmantelar completamente essa associação criminosa e garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados. E fica o alerta para população que desconfie de facilidades excessivas, especialmente quando envolvem promessas de emprego. Sempre busque informações oficiais e confirme a veracidade”, explicou o delegado-geral de polícia do Pará, Walter Resende.

Investigações

As investigadas passarão por exame de corpo de delito e serão encaminhadas para o Sistema Penitenciário, onde permanecerão à disposição da justiça. A operação contou com a participação da Diretoria de Polícia Metropolitana, 1º Batalhão de Polícia Militar, Batalhão Águia e Batalhão Rotam.

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