A iniciativa internacional COP30 Bike Light participou de atividades em Belém para defender o ciclismo como parte central das políticas climáticas discutidas na COP30. O grupo integra um dos maiores revezamentos ciclísticos já organizados, com um projeto coletivo que prevê percorrer 30 mil quilômetros ao longo de 6 meses, passando por 4 continentes, 20 países e mobilizando 1.000 ciclistas e 60 cartas de compromisso, utilizando bicicletas e velas.
Ao longo do trajeto, os participantes promovem diálogos com municípios, destacam ecossistemas visitados e realizam ações de conscientização sobre mobilidade ativa. Em Belém, a delegação entregou ao gabinete da presidência do evento um conjunto de 10 propostas para que o ciclismo seja incorporado aos NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) submetidos pelos países à ONU.
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As recomendações reforçam o papel da bicicleta como solução limpa, acessível e inclusiva para reduzir emissões, melhorar a qualidade do ar e transformar a mobilidade urbana. O grupo pede que o uso cotidiano da bicicleta seja reconhecido como estratégia climática séria e que apareça nos acordos finais da COP30, com políticas que garantam segurança, infraestrutura e incentivo ao transporte ativo.
Segundo os ciclistas, muitas comunidades encontradas ao longo da jornada pedem ações climáticas concretas e melhores condições para pedalar. A equipe permanece em Belém durante a COP30 e está disponível para dialogar sobre as experiências vividas e a importância da mobilidade ativa na agenda climática global.
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