O Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Alexandre de Moraes, liberou nesta terça-feira a internação e cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro. O procedimento médico está agendado para ocorrer na próxima quinta-feira, visando tratar problemas de saúde acumulados.
A logística hospitalar deve começar já nesta quarta-feira, data prevista para o início dos exames e preparativos pré-operatórios. Esta movimentação jurídica e médica é necessária devido às restrições legais que cercam a rotina atual do ex-mandatário.
O foco da intervenção cirúrgica será a correção de uma hérnia inguinal bilateral, condição que também tem provocado crises persistentes de soluço no paciente. Embora a Polícia Federal classifique o ato como eletivo, a cirurgia é recomendada para impedir que o quadro clínico apresente complicações futuras.
Na decisão proferida, o magistrado estabeleceu que apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro poderá atuar como acompanhante oficial durante o período de recuperação. Essa medida restritiva mantém o controle sobre o fluxo de pessoas autorizadas a permanecer com o ex-presidente no ambiente hospitalar.
A defesa de Bolsonaro tentou incluir os filhos Flávio e Carlos na lista de acompanhantes secundários para prestar suporte familiar. Contudo, o ministro negou essa solicitação específica, mantendo o acesso limitado conforme as diretrizes estabelecidas pelo Tribunal.
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