Marinha e PF prendem cinco suspeitos por contrabando de cigarros no Marajó

A ação ocorreu na área marítima do Arquipélago do Marajó, onde um barco pesqueiro foi abordado pelas autoridades. Foram apreendidos aproximadamente 200 mil maços de cigarros contrabandeados.

barco autuado
Foto Divulgação

Na tarde de terça-feira (2), uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Marinha do Brasil resultou na prisão de cinco indivíduos e na apreensão de aproximadamente 200 mil maços de cigarros contrabandeados. A ação ocorreu na área marítima do Arquipélago do Marajó, onde um barco pesqueiro foi abordado pelas autoridades.

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Durante a abordagem inicial, também foram confiscados cerca de R$ 4,5 mil em dinheiro e seis aparelhos celulares que estavam na embarcação. Os detidos e a carga ilícita serão conduzidos a Belém ainda nesta quarta-feira (3), sob a escolta do Navio-Patrulha Guarujá da Marinha do Brasil, juntamente com equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) e Grupo Especial de Polícia Marítima (GEPOM) da PF.

O barco, com aproximadamente 20 metros de comprimento, partiu da zona portuária de Santana/AP com destino a Abaetetuba/PA. No entanto, foi apreendido pela Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) devido à falta de um condutor habilitado e à ausência de documentos necessários.

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Os cigarros apreendidos não possuíam selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), caracterizando-se como produtos ilegais no Brasil. Esta apreensão é mais um exemplo do esforço das autoridades em combater o contrabando no país. Em 2023, a PF já havia apreendido 1,1 milhão de maços de cigarro, e apenas nos três primeiros meses deste ano, foram apreendidos mais de 6 milhões de maços.

O Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão de dois a cinco anos para o crime de contrabando, com aumento da pena em caso de prática do delito em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. Este desdobramento reforça o compromisso das autoridades em coibir atividades ilegais que afetam a segurança e a economia do país.

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