Na tarde desta sexta-feira (7), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participou de uma coletiva de imprensa durante o segundo dia da Cúpula de Líderes em Belém, enfatizando a inovação no formato do evento e a proposta brasileira do Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). O encontro de chefes de Estado, idealizado pelo presidente Lula, transformou-se em um momento de debate focado em adaptação, oceanos, florestas e financiamento climático.
A ministra destacou a quebra de protocolo da Cúpula, onde o Presidente Lula priorizou o debate sobre temas cruciais (clima, natureza, oceanos, adaptação) em vez de apenas discursos formais. Ela apresentou o TFFF como uma arquitetura de financiamento global inovadora para proteger florestas tropicais em mais de 70 países.
”É uma ideia inovadora, porque o presidente Lula quis transformar a cúpula, geralmente de discursos formais, em um momento de debate sobre temas importantes, como oceanos, floresta, e a fundamental questão da adaptação às mudanças climáticas que já estamos vivendo. Isso inclui o foco no instrumento inovador do TFFF, uma arquitetura de financiamento global para proteger florestas tropicais de mais de 70 países, que já começa operacional na COP 30 com aporte de recursos.”
Marina Silva detalhou que a meta do TFFF é alavancar o capital privado, buscando captar pelo menos 4 dólares privados para cada 1 dólar público investido no Fundo. Além disso, ela ressaltou que as mensagens do presidente Lula aos negociadores estão altamente comprometidas com a transição energética e a adaptação, defendendo um mapa do caminho para o fim dos combustíveis fósseis.
”Nós queremos fazer desse fundo uma alavancagem de recursos privados, visando pelo menos 4 dólares privados para cada dólar público aportado. Além disso, as mensagens do presidente Lula aos negociadores são altamente comprometidas com a transição energética e a adaptação, propondo um mapa do caminho para o fim da dependência de combustível fóssil e que parte do lucro do petróleo seja investida nessa transição, com o objetivo de triplicar energia limpa e duplicar a eficiência energética”, concluiu.
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