Uma derrota no clássico Re-Pa vai muito além dos três pontos perdidos. No duelo mais tradicional da Amazônia, o resultado mexe com o orgulho, a confiança e até com os rumos de uma temporada. Para os torcedores, é questão de honra. Para os jogadores, o placar final pode significar crise. Mas afinal, quais são as marcas que uma derrota no Re-Pa deixa em campo e nos bastidores?
No último sábado (21), o Clube do Remo amargou a derrota por 1 a 0 para o Paysandu em jogo da 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, em uma atuação atípica do que o torcedor se acostumou ver da equipe na competição. O único que passou batido das críticas do Fenômeno Azul foi o goleiro Marcelo Rangel, que fez grandes defesas e evitou um placar maior para o rival.
Para o capitão azulino, a derrota no Re-Pa 779 precisa ser entendida o mais rápido possível pelos remistas, que voltam a campo no próximo domingo (29), contra o Athletic-MG, na Arena Sicredi. O adversário é o 18° colocado, mas isso não quer dizer nada, já que a derrota no clássico foi para o lanterna da competição, agora com 10 pontos.
“Não adianta a gente ficar lamentando e sim corrigir os erros. E a gente já tem uma próxima oportunidade no final de semana. Tem que ser uma semana de muito foco, muita concentração, colocar em prática aquilo que a gente vai trabalhar, para que a gente possa conquistar e retomar o nosso caminho das vitórias. Às vezes, a posição na tabela não condiz com o que a equipe apresenta. Se a gente não for lá concentrado, ligado, com a faca nos dentes, com certeza a gente não vai conseguir o resultado. A diferença é mínima dentro do campeonato da Série B”, destacou.
A derrota também marcou a estreia do técnico António Oliveira no comando técnico remista, o que já aumenta a pressão para cima do novo treinador, que foi bastante questionado devido às decisões tomadas na hora das substituições. Para Rangel, a semana livre para treinamentos e descanso será importante para o elenco começar a assimilar as novas ideias.
“O treinador novo está chegando agora e a gente precisa assimilar esse conteúdo o mais rápido possível para levar para dentro de campo. Uma semana só realmente não dá para colocar tudo aquilo que ele quer, mas eu tenho certeza de que a gente vai evoluir”, finalizou.
