Advogados de influencers presas pelo jogo do tigrinho comentam a liberdade delas

Os advogados falaram sobre a atuação que desenvolveram a favor da liberdade de todas as pessoas investigadas na Operação Truque de Mestre, destacando que foi um trabalho conjunto.

Hugo Atayde e Marco Antônio Pina usaram as redes sociais para falarem como atuaram na defesa de suas clientes, hoje em liberdade.
Hugo Atayde e Marco Antônio Pina usaram as redes sociais para falarem como atuaram na defesa de suas clientes, hoje em liberdade.

O advogado criminalista Marco Antônio Pina, conhecido como “Magnata”, utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (12) para sanar qualquer polêmica em relação à atuação dos 21 advogados criminalistas que atuaram durante a Operação Truque de Mestre, que investiga influenciadores por promoverem jogos de azar, com destaque para o Jogo do Tigrinho.

Na decisão, os influenciadores digitais Lucas Lobo, Mayara Borges, Ingrid Silva e Lorrany Almeida foram beneficiados por uma decisão judicial e não são mais considerados foragidos. A determinação foi proferida pelo juiz titular da Vara de Inquéritos, Heyder Tavares da Silva Ferreira, na última quinta-feira (11).

Ao longo do processo, 12 indivíduos foram investigados, contando com o trabalho de 21 advogados. Magnata esclareceu que o trabalho não foi realizado exclusivamente por ele, enfatizando: “Eu não sou melhor do que ninguém, sou um advogado como qualquer outro, e devemos parar de criar polêmica onde não há motivo. Todos os colegas advogados trabalharam de maneira excepcional, recebendo seus honorários de forma honesta.”

Em um Reels publicado no Instagram, Magnata ironizou o valor que recebeu para defender Gleison Pereira, mais conhecido como “O Mago das Unhas”. “O que importa é o pix, e o meu, graças a Deus, chegou em dezembro. Recebi um ‘pixão’ generoso do nosso Gleison, o Mago das Unhas. Tínhamos acertado um salário mínimo, mas quando ele disse: ‘amigo, veja sua conta’, lá estava um salário mínimo e meio”, revelou, aos risos.

O advogado de Ingrid Silva, Dr. Hugo Atayde, que defende a influencer no caso, também se pronunciou. Veja:

Conforme a decisão, os influenciadores estão proibidos de divulgar jogos online ou plataformas online até o término das investigações, mas mantêm a liberdade de utilizar suas redes sociais.

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