O presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, articulam o adiamento da votação final da União Europeia sobre o acordo comercial com o Mercosul. A informação foi confirmada por fontes ouvidas pela agência Reuters.
A movimentação reforça a estratégia francesa de reunir uma minoria de países contrários ao tratado, com o objetivo de impedir sua aprovação no Conselho da União Europeia. A deliberação era esperada para esta semana, em Bruxelas.
A pressão ocorre às vésperas da votação marcada para esta terça-feira (16) no Parlamento Europeu, que deve analisar as cláusulas de salvaguarda do acordo. Esses dispositivos tratam de mecanismos de proteção para produtos agrícolas considerados sensíveis.
Apesar de a votação ter sido confirmada por um representante da União Europeia, o cronograma ainda pode ser alterado, já que a agenda do Parlamento é provisória. As salvaguardas fazem parte do processo legislativo do pacto firmado entre a UE e os países do Mercosul, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Negociado ao longo de cerca de 25 anos, o acordo é defendido por setores da Comissão Europeia como uma forma de diversificar as relações comerciais do bloco, mas segue enfrentando resistência interna, especialmente da França.
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