O representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, Chicão Caminhoneiro, esteve nesta terça-feira (2) na Presidência da República para protocolar um documento referente à paralisação geral da categoria, prevista para ocorrer na quinta-feira (4). A entrega foi acompanhada pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho.
Segundo Chicão, a proposta de mobilização foi construída “a várias mãos” e não tem caráter político. O líder afirmou que o movimento é uma iniciativa exclusivamente dos próprios caminhoneiros. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele reforçou que os participantes devem cumprir rigorosamente a legislação durante os atos.
“Não podemos impedir o direito de ir e vir das pessoas. Temos que respeitar toda a legislação que é imposta à categoria no sentido de permitir o livre trânsito das pessoas”, declarou.
Sebastião Coelho, que esteve ao lado do caminhoneiro no momento do protocolo, disse que sua presença teve o objetivo de oferecer apoio jurídico ao movimento. Ele afirmou que novas informações serão divulgadas à imprensa nos próximos dias.
Na semana passada, o ex-magistrado — aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — havia convocado uma paralisação em defesa da anistia dos investigados pelos atos de 8 de Janeiro e do próprio ex-presidente, preso na sede da Polícia Federal. Em postagens nas redes sociais, Coelho afirmou que a mobilização teria como destino o Congresso Nacional e definiu o ato como “o caminho que restou”.
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