O Paysandu foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 1,5 milhão por atrasos salariais a funcionários registrados em 2024. O processo foi movido em razão do descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado ainda em 2008. No referido Termo, o clube era obrigado a manter os pagamentos em dia, mas somente no ano de 2024 o Papão somava mais de 100 denúncias por atraso no pagamento dos funcionários.
A defesa bicolor alegou que o clube enfrentava dificuldades financeiras estruturais, pois dependia de repasses da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o que acabou ocasionando o atraso salarial dos colaboradores. Além disso, a equipe jurídica do Paysandu também questionou a validade do TAC, afirmando que o compromisso teria sido cumprido em 2011 na realização de um acordo judicial, e que, dessa forma, não seria possível a aplicação de multas após tantos anos.
A Justiça do Trabalho rejeitou os argumentos do time paraense e manteve a execução determinada pelo MPT em sentença de primeira instância, no dia 8 de julho deste ano. No mesmo mês, o Paysandu questionou a decisão através de recurso, pedindo a nulidade da execução ou a redução do valor da multa para que seja compatível com a atual situação financeira do clube.
O caso segue no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) que é responsável por determinar se a decisão será mantida ou modificada.
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