A corrida eleitoral em Colares, nordeste paraense, ganha novos capítulos após o recente escândalo envolvendo o neto da atual prefeita, Maria Lucimar (MDB), que supostamente teria tentado impedir a realização do encontro do partido União Brasil na cidade que lançaria a candidatura da irmã do ministro do Turismo, Celso Sabino, para a prefeitura da cidade, Cilene Sabino.
Desta vez, o juiz eleitoral Marcelo Lima Guedes publicou uma decisão suspendendo a troca do comando do Partido Progressista (PP) na cidade. Na prática, a decisão traz de volta a possibilidade de candidatura de Noé Palheta, ex-prefeito do município de Vigia, nordeste paraense. A medida vai contra a decisão do partido.
No entanto, mesmo com liberação do juiz, acusado de favorecimento a partidos políticos em Tucuruí, opositores do próprio partido citam que Noé Palheta estaria impedido de ser candidato, mesmo com a liberação do juiz, devido a Lei da Ficha Limpa, já que Noé teve suas contas referentes ao ano de 2009 rejeitadas contas rejeitadas pelo TCU, TCM e pela câmara de vereadores de vigia.
Segundo registros do TJPA, Noé Palheta foi condenado em setembro de 2019 por improbidade administrativa, tendo seus direitos políticos suspensos por 5 anos. Além da suspensão, Noé foi condenado a pagar uma multa no valor de R$ 188 mil.
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