Imagina se o Bob Fllay tivesse atropelado e matado duas pessoas e fosse liberado após pagar fiança

Giovanni Ricardi Chaves Maiorana
Giovanni Maiorana, filho do empresário Rômulo Maiorana Júnior, dono do Grupo Roma, atropelou e matou duas pessoas, depois de dirigir bêbado pelas ruas de Belém. Ele pagou fiança e foi liberado pelo juiz Heyder Tavares, responsável por determinar ações policiais contra jornalistas que publicam notícias contra poderosos no Pará.

Depois que anunciou a intenção de disputar a prefeitura de Belém, nas eleições municipais de 2024, qualquer ato ou fala do deputado estadual Bob Fllay (PTB), que vá contra o “politicamente correto”, agora é motivo de notas e críticas em certos veículos de imprensa.

A última investida contra o humorista que entrou para a política foi feita pelo portal Roma News, que catou comentários de internautas e os destacaram pelo teor de reprovação contra Bob, por conta de uma brincadeira com o caso da atriz Larrisa Manoela, exposto neste último domingo, 13, no programa Fantástico da Rede Globo.

Muita gente acaba não entendendo que Bob “brotou” pro mundo através do sarro, da comédia escrachada e isso deu tão certo que ele diz que o que ganha como deputado é muito pouco perto do lucro obtido pela remuneração que obtém com a alcance de suas postagens nas redes sociais, bem como com a publicidade e a participação em shows pelo Pará e outros estados brasileiros.

“Sem fazer mal contra ninguém ele já é detonado, imagina se tivesse atropelado e matado duas pessoas, depois de dirigir bêbado pelas ruas de Belém e fosse liberado uma hora depois de pagar fiança, conforme decidiu o juiz Heyder Tavares, em benefício ao filho de Rômulo Maiorana Júnior, o empresário Giovanni Maiorana, ironizou um leitor do portal que enviou a matéria da Roma News, veículo de imprensa que ano passado recebeu homenagens da ALEPA, proposta pelo deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania), pré-candidato a prefeito de Belém.

SENADOR EM MOVIMENTO

Diferente dos outros dois senadores paraenses, Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho, que não são procurados pelos Movimentos Sociais, Beto Faro (PT) pelo menos atende os pedidos que lhe chegam. Devido um requerimento dele, no senado federal, amanhã será realizada uma audiência pública, com o objetivo de debater sobre os acordos, dificuldades e encaminhamentos dos “Diálogos Amazônicos”, que antecederam a “Cúpula da Amazônia”.

O senador paraense também é responsável pelo pedido de realização de uma Sessão Especial no senado, às 09h desta terça-feira, 15, para que os movimentos de mulheres debatam sobre a “Marcha das Margaridas”, que esse ano ocorre nos dias 15 e 16 deste mês e tem como tema “Margaridas em Marcha pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”. A expectativa é que cerca de 100 mil mulheres ganhem as ruas da capital federal, tanto para denunciar o que sofrem, quanto em busca de seus direitos.

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

As investigações da PF contra auxiliares, advogado e amigos do ex-presidente Jair Bolsonaro envolvidos na venda de joias recebidas em viagens a países estrangeiros parece não despertar o interesse de certos jornalistas e veículos de imprensa, que sempre foram rápidos na divulgação de denúncias e investigações contra Lula e Dilma.

FOGE OU FICA

O colunista Leonardo Sakamoto quer saber: “Bolsonaro fugirá caso seja condenado ou vai enfrentar a prisão como Lula? Diante das investigações da Polícia Federal que apontam Jair Bolsonaro no centro de um esquema de desvio e venda de ouro e joias que pertencem ao povo brasileiro, cresce o risco de o ex-presidente ser condenado e preso. Mas, se (ou quando) isso ocorrer, ele cumprirá a pena ou vai fugir do país? Jair enfrentaria a cana como fez o presidente Lula ou buscaria asilo político em algum país com governo de extrema direita e sem acordo de extradição com o Brasil vendendo a narrativa de estar sendo “perseguido”? Ou mesmo rumaria para a Itália, apelando para uma dupla cidadania por ter ascendência italiana?”, indaga o jornalista em sua coluna no portal UOL.

FALAR ATÉ PAGAGAIO FALA

Em um áudio enviado com exclusividade ao diogenesbrandao.com, o presidente nacional do PTB, Kassyo Santos Ramos reafirmou à nossa coluna, que assim que for confirmada a fusão do PTB com o Patriotas, resultando no nascimento de um novo partido, o Mais Brasil, o comando da legenda no Pará, será sim, do ex-deputado Márcio Miranda, conforme noticiamos em primeira mão.

Uma versão de que os ex-deputados Josué e Paulo Bengtson estariam cotados para presidir o Mais Brasil, tendo inclusive a simpatia de Helder Barbalho não passa da imaginação de alguns coadjuvantes da cena política. “Falar até papagaio fala”, disse o presidente nacional do PTB.

“Os Bengston continuam no partido e se depender de todos nós filiados queremos um partido unido em prol do fortalecimento. Na discussão da junção ficou pactuado que o Pará ficaria como está, sob a liderança da ala do PTB. Patriotas tem interesse em outros estados”, disse Márcio Miranda.

NEGOCIAÇÃO SEM LICITAÇÃO

Ainda não houve explicação para o vídeo em que o Prefeito de Cametá, Victor Cassiano aparece negociando a continuidade da obra de um ginásio no distrito do Carapajo. A conversa do prefeito foi gravada no momento em que ele negociava a obra com o vereador Ivan Tavares (PT) e o mestre de obra da empresa FERREIRA & PANTOJA CONSULTORIA E CONSTRUCAO LTDA, com sede em Belém.

O Ministério Público do Pará tá esperando o que para atuar no caso, com a mesma desenvoltura que fez contra a realização dos shows do Festival de Verão, que ocorreriam no mês de Julho passado, mas foram cancelados pelo Tribunal de Justiça do Pará, a pedido do MP?

Por falar nisso, como vai ficar a conta de prefeitura que pagou cerca de meio milhão de reais em cachês para os artistas que sequer pisaram em Cametá?

E as investigações sobre o assassinato do polical militar, durante uma operação da PM, ninguém será responsabilizado?

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