O que era para ser uma tarde comum de visitação em um dos pontos turísticos mais tradicionais de João Pessoa, capital da Paraíba, se transformou em uma cena de desespero neste domingo (30). Frequentadores do Parque Arruda Câmara, conhecido como Bica, foram surpreendidos quando um homem entrou irregularmente no recinto destinado a uma leoa, resultando em um ataque fatal que chocou moradores e visitantes.
Segundo relatos preliminares, a vítima, que, de acordo com informações iniciais, enfrentava transtornos mentais, escalou rapidamente a lateral de uma das estruturas de proteção e conseguiu ultrapassar as barreiras que isolam a área destinada ao animal.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento em que ele sobe pela lateral da jaula e, já dentro do recinto, utiliza o tronco de uma árvore como apoio para avançar ainda mais. Veja abaixo:
🇧🇷🇧🇷🦁 — 😲😲😲 Um jovem de 19 anos, chamado "Vaqueirinho", morreu depois de entrar na jaula de um leão fêmea em um zoológico de João Pessoa.
— Rita Borges 🇬🇧 (@Kika_Presley) November 30, 2025
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Poucos segundos depois de entrar, o homem foi atacado pela leoa. Ele não resistiu aos ferimentos, mesmo com a rápida atuação das equipes de segurança do parque. Até o fechamento desta reportagem, a identidade da vítima ainda não havia sido divulgada.
Nota da prefeitura
Em comunicado oficial, a Prefeitura de João Pessoa informou que o homem “escalou uma parede superior a 6 metros, ultrapassou grades de proteção e alcançou o interior do recinto da leoa”. O município afirmou ter iniciado uma apuração interna para entender em detalhes como a invasão ocorreu e ressaltou que o parque cumpre rigorosamente os protocolos técnicos de segurança estabelecidos para zoológicos.
A administração também manifestou solidariedade aos familiares da vítima e comunicou que o espaço foi fechado imediatamente após o incidente. As visitas seguem suspensas, ainda sem previsão de retomada.
Medo entre visitantes
No momento da invasão, o parque estava em pleno funcionamento e recebia famílias e turistas. Muitos ficaram em choque ao presenciar a cena. O episódio provocou correria e tensão entre os presentes, que buscaram ajuda de funcionários e agentes de segurança.
A Polícia Militar e equipes do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) foram acionadas para realizar os procedimentos de perícia, remoção e início das investigações.
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