O general Augusto Heleno, 78 anos, afirmou ter sido diagnosticado com Alzheimer em 2018, segundo informou durante o exame de corpo de delito realizado após sua prisão nesta terça-feira (25), em Brasília. O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foi detido para cumprir a pena de 21 anos de prisão pela participação na trama golpista.
Prisão e procedimento no Comando Militar
A detenção foi feita pela Polícia Federal com apoio do Exército. Após a prisão, Heleno foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde passou pelo procedimento padrão que antecede a entrada no sistema prisional, destinado a avaliar suas condições físicas.
Durante essa avaliação, o general relatou que o diagnóstico ocorreu enquanto investigava episódios de perda de memória em 2018. A doença, de caráter neurodegenerativo, afeta principalmente a memória e pode avançar para comprometer funções motoras e da fala.
Histórico e condenação
Mesmo após o diagnóstico, Heleno assumiu o comando do GSI no início do governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), permanecendo no cargo até dezembro de 2022.
A prisão do general atende à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela Ação Penal 2668, que apura a tentativa de golpe de Estado. Por ser militar, ele cumprirá a pena em instalação do Exército.
Contexto das prisões
A ordem para início do cumprimento das penas incluiu outros militares envolvidos no mesmo processo. As detenções ocorrem em meio ao avanço das investigações sobre a articulação golpista e à resposta institucional às ações investigadas.
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