Helder Barbalho projeta Belém como capital da bioeconomia após a COP30 - Estado do Pará Online

Helder Barbalho projeta Belém como capital da bioeconomia após a COP30

Governador destaca legado de infraestrutura, inovação e sustentabilidade que deve transformar o Pará no cenário pós-conferência

Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará

Durante o Fórum Esfera, em Belém, o governador Helder Barbalho destacou que a preparação da cidade para receber a COP30 representa o início de uma transformação mais ampla. Ele defendeu que a conferência sirva de marco para consolidar o Pará como polo de inovação sustentável e bioeconomia.

Helder afirmou que as mudanças urbanas são evidentes para quem chega à capital. “É perceptível, e vocês que chegam podem ver as transformações urbanas que Belém acabou de experimentar, um legado de infraestrutura para a cidade”, disse.

Ao comentar a importância da COP30, o governador ressaltou que o evento precisa ir além dos debates e resultar em compromissos reais. “Nós queremos um compromisso: ver o discurso na prática e mais efetividade. Nós queremos encontrar aqueles que, após dez anos do Acordo de Paris, terão aqui, em Belém, a oportunidade de checar se o que foi assinado em 2015 foi cumprido”, afirmou.

O foco, segundo Helder, é garantir que o Pará aproveite o momento pós-COP para consolidar o Vale de Biotecnologia da Amazônia, voltado à transição da biodiversidade em negócios sustentáveis. “O nosso conceito e planejamento é que, após a COP, nós possamos consolidar o Vale de Biotecnologia da Amazônia”, declarou.

Ele também mencionou o Parque de Bioeconomia da Amazônia, recém-inaugurado, e ressaltou que o espaço se destaca pela integração entre ciência, pesquisa e inovação. “Não é possível interpretar ou conceber a palavra sustentabilidade imaginando que isso se restrinja à preservação da nossa floresta. É necessário que se tenha a compreensão de que, abaixo da copa das árvores, milhões de brasileiros vivem no território amazônico nacional”, disse o governador.

Helder Barbalho destacou ainda a importância de criar um ambiente seguro para investimentos sustentáveis, com políticas voltadas ao mercado de carbono, rastreabilidade do gado e concessões florestais. “É esta a Amazônia, é este o Pará que abre as portas a todos vocês, para que possam, junto com a gente e com o Brasil, construir um futuro cada vez melhor”, afirmou.

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