O ataque do Hamas a Israel neste sábado (7) deixou pelo menos 70 pessoas mortas. O Ministério da Saúde do país estima que pelos menos 740 pessoas estão feridas. O contra-ataque israelense em Gaza deixou pelo menos 198 palestinos mortos e mil feridos, segundo as autoridades locais.
O governo brasileiro informou que vai convocar uma reunião de emergência na Organização das Nações Unidas (ONU) para debater os ataques. O Brasil ocupa o cargo rotativo de presidente do Conselho de Segurança da entidade.
O Ministério das Relações Exteriores condenou os ataques, disse que “expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”. Até o momento, segundo o Itamaraty, não há brasileiros entre as vítimas.
Para o mestre em direito internacional Gabriel Lisboa, os últimos acontecimentos em Israel não tem precedentes nos mais de 15 anos desde que o Hamas ganhou controle sob a faixa de Gaza.
“O ataque ocorre depois de meses de violência e tensão crescente entre israelenses e palestinos, embora a maior parte dos conflitos esteja concentrada na Cisjordânia, que é o território ocupado por Israel desde 1967, que se estende entre Jerusalém e a fronteira com a Jordânia”, explica.
“A situação atual vai evoluir rapidamente e é provável que se agrave. Uma grande questão é o que acontece agora, não apenas nos arredores de Gaza, mas também em Jerusalém e na Cisjordânia, onde há meses se verifica uma violência cada vez mais profunda, uma situação altamente preocupante”, conclui.
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