Um dos pontos abordados na apresentação de Carlos Frontini foi em relação ao atacante Nicolas. Artilheiro do Parazão ao lado de Rossi com seis gols, o camisa 11 bicolor vive uma fase de contestação por parte da torcida.
A principal queixa da Fiel Bicolor é a falta de gols. Embora já some nove gols em 2025, Nicolas não balança as redes há 10 partidas. A última vez foi há mais de um mês, quando o Paysandu venceu o Águia, pela semifinal do Parazão, por 3 a 1 no dia 1ª de abril.
E em meio a tudo isso, o atacante esteve perto de sair do clube no início da Série B. Na época, Paysandu e América Mineiro abriram negociação pelo camisa 11. No entanto, não houve acordo entre os clubes e Nicolas acabou ficando no Estádio Banpará Curuzu.
“Não é o momento de falar de nomes pontuais. Não podemos expor nenhum atleta. Converso separadamente com cada um. Nicolas tem contrato. Foi o nosso capitão na final (do Campeonato Paraense). Acabou de ser campeão (da Copa Verde). Tem a sua história, o seu respeito. Não é o momento de falar em nomes pontuais. (Nicolas) Vai jogar na quarta-feira (contra o América Mineiro pela sétima rodada da Série B). É o momento de passar confiança para todo mundo. Todos são importantes nesse processo. Ninguém chegou aqui por acaso. O campeonato continua”, disse Frontini.
O executivo bicolor reiterou ainda que, embora Nicolas, ou outro atleta, não esteja vivendo uma boa fase, isso pode ser mudado em um intervalo curto de jogos. Frontini reforçou que, no mercado do futebol, nem sempre é fácil contratar jogadores e que o momento é de ter calma na hora de decidir o futuro de alguns atletas.
“As vezes, o atleta que não rende nesse momento, mas daqui a duas partidas você vai precisar e ele vai resolver o problema. Será que alguns atletas que estão pegando no pé são tão descartáveis assim? Temos que ter calma também. Estamos trabalhando incansavelmente. Não é fácil encontrar o jogador de qualidade porque ele está empregado e não quer sair de onde está, e o clube também não quer liberar”, finalizou.
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