Com o tema “Pelas secretarias de juventude já! Luta e celebração no mesmo pulsar”, o Festival Muita Onda chega à sua terceira edição no dia 18 de novembro, reunindo grandes nomes da música paraense em uma programação que combina arte, cultura e mobilização social.
O line-up completo será divulgado nesta segunda-feira, 10, nas redes do evento (@festivalmuitaonda) e promete trazer atrações de destaque da cena local. A programação ocorrerá na Freezone, na Praça da Bandeira, em Belém.
Representando a fusão entre música, arte e ativismo, o Muita Onda apresenta como rostos oficiais da edição Shayra Brotero, Matheus Sousa e Igor Bacelar (Tuppiniqueen) — três nomes que simbolizam diferentes expressões da juventude amazônica contemporânea.
Conheça os rostos do Festival Muita Onda
Shayra Brotero é a expressão artística de Alecson Castro, pessoa não-binárie e multiartista paraense com mais de 15 anos de atuação em produções culturais. Graduade em Letras pelo IFPA e estudante do curso técnico em Intérprete Criador da ETDUFPA, Alê transita entre o teatro, o carnaval e a educação básica.
À frente do coletivo Themonias, Shayra se consagrou como uma das drags mais potentes da região Norte, tendo apresentado o festival Psica e conquistado o vice-campeonato no reality latino-americano Dinastia Drag. Sua arte celebra a força e a ancestralidade afro-indígena da Amazônia.
Matheus Sousa, 25 anos, é artista visual, fotógrafo e educador natural de Ananindeua. Desde 2018, desenvolve um trabalho que une afeto, acessibilidade e representatividade, com passagens por exposições como “Levantes Amazônicos” (Museu de Arte de Belém) e “Janelas Para o Rio” (Assembleia Paraense).
Atuou em projetos de inclusão cultural no Psica, Afropunk Experience, Amazônia em Rede e Se Rasgum, além de ter sido gestor de acessibilidade da Secult-PA. Estudante de História na UFPA, Matheus leva para a educação a mesma sensibilidade presente em suas imagens, promovendo um olhar anticapacitista e plural sobre o mundo.
Igor Bacelar, mais conhecido como Tuppiniqueen ou simplesmente Tupi, é comunicador, professor de teatro e criador de conteúdo digital. Paraense de 32 anos, construiu uma trajetória marcada pela valorização da cultura amazônica, misturando humor, crítica social e identidade nas redes.
Atuando há seis anos na produção de conteúdo, Tupi se tornou referência ao transformar o cotidiano paraense em narrativas criativas e potentes, aproximando o público das expressões culturais e do orgulho amazônico.












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