A partir deste sábado (1º), quem tem parcelas em atraso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderá renegociar o débito e limpar o nome. A nova fase do programa, válida até dezembro de 2026, promete alcançar cerca de 160 mil estudantes com contratos assinados a partir de 2018, dívidas que somam R$ 1,8 bilhão.
A medida, coordenada pelo Ministério da Educação (MEC), busca oferecer uma nova chance a quem concluiu o curso, mas enfrenta dificuldade para pagar as parcelas do financiamento. O foco é permitir que os devedores voltem a ter acesso ao crédito e regularizem a situação sem precisar comparecer presencialmente a uma agência bancária.
Toda a renegociação será feita de forma digital, pelo aplicativo Fies Caixa ou pelo site da Caixa Econômica Federal, utilizando CPF e senha de acesso. A formalização do acordo ocorre por meio de um termo aditivo ao contrato original, que deve ser assinado pelo estudante e seus fiadores.
Entre os principais atrativos do novo modelo estão o parcelamento em até 180 vezes (15 anos) e o desconto de 100% em juros e multas acumulados. O valor mínimo de cada parcela será de R$ 200, exceto para contratos de menor saldo devedor.
Para aderir, o estudante precisa atender a três condições: ter um contrato do Fies assinado a partir de 2018, estar na fase de amortização, ou seja, já ter concluído o curso, e possuir atrasos superiores a 90 dias até 31 de julho de 2025.
Caso o beneficiário deixe de pagar alguma das parcelas do novo acordo, o nome do estudante e dos fiadores será novamente incluído em cadastros restritivos de crédito.
O prazo para adesão segue até 31 de dezembro de 2026. As regras completas estão disponíveis na Resolução nº 64/2025 do MEC, que detalha as condições e etapas do processo de renegociação.
Com o novo pacote de facilidades, o governo aposta em reduzir a inadimplência do programa e aliviar o endividamento de milhares de jovens formados pelo ensino superior privado.
 
			 
			


 
				         
				            








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