Festa do Paysandu no tetra da Copa Verde se estende pela madrugada

Depois de posar para fotos com as medalhas e a taça de campeão da Copa Verde, eles seguiram para uma churrascaria na capital.

Tão logo terminou o jogo no Estádio Olímpico de Goiânia, jogadores e toda a delegação do Paysandu deram início a uma festa que não tinha hora para acabar. Depois de posar para fotos com as medalhas e a taça de campeão da Copa Verde, eles seguiram para uma churrascaria na capital.

“Vamos comemorar muito. Ganhar a Copa Verde nos honra muito. Quero agradecer ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, por valorizar cada vez mais a competição. A Copa Verde é e sempre será prioridade para o Paysandu”, destacou o presidente do clube, Maurício Ettinger, enfatizando que o Papão conquistara seu quinto título regional.

Ele se referia à Copa Norte, então chancelada pela CBF e que foi vencida pelo Paysandu em 2002. O torneio reunia clubes do Norte e também do Maranhão e Piauí.

Para o presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Paul, o título fez justiça à campanha do Paysandu. Ele ressaltou o crescimento do futebol em seu Estado e previu novos avanços.

“Não custa lembrar que havia pelo menos um clube do Pará em todas as 11 edições da Copa Verde. Tenho muito carinho pela Copa Verde e sabemos que a CBF olha com carinho essas duas competições regionais que são a cara do Brasil: a Copa do Nordeste e a Copa Verde”, disse Paul.

Em meio a abraços e sorrisos, ainda no gramado, João Vieira, autor de um gol na partida desta quarta-feira, disse que “não tinha palavras para descrever a alegria” pelo título.

Em 2022, ele também teve participação direta em outra conquista da Copa Verde pelo Paysandu, ao fazer um gol de falta no finalzinho do jogo contra o mesmo Vila Nova, o que levou a decisão do título para os pênaltis, que acabou vencida pelo Papão.

“Independentemente de eu ter feito ou não gols, o mais importante foram os títulos, o de dois anos atrás e o de agora.”

Comandante do time, o técnico Hélio dos Anjos também demonstrava euforia pela façanha do Paysandu, de conseguir um título com um placar agregado de 10 a 0. Mas, cuidadoso, ele pregava respeito ao Vila Nova.

“São coisas do futebol. Mas o que ocorreu não mancha a história do Vila Nova, que é muito grande e vai dar a volta por cima. Estou, claro, muito feliz. Isso tudo é fruto de um trabalho sério, de muita dedicação e de comprometimento. Minha equipe assimilou muito bem nossa forma de pensar, de trabalhar. Vamos em frente, pois temos outros desafios”, declarou.

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