A Casa Ikeuara, primeiro espaço permanente de arte e cultura indígena em Belém, abriu uma exposição em homenagem a Isac Tembé, jovem professor e liderança do povo Tembé-Tenetehara assassinado em 2021.
A mostra reúne fotografias, objetos pessoais e cantos tradicionais que reconstroem a trajetória do líder indígena e reforçam a denúncia sobre a crescente violência contra defensores da floresta na Amazônia.
O espaço, que se tornou referência na capital ao reunir arte, artesanato e produções de mais de 80 povos amazônicos, destaca o papel da cultura como ferramenta de memória, resistência e fortalecimento econômico das comunidades.

Mais que uma galeria, a Casa Ikeuara funciona como território de afirmação identitária e circulação de saberes tradicionais, impactando diretamente artistas, mestres da floresta e suas redes de trabalho.
No momento em que Belém recebe o mundo para a COP30, a exposição sobre Isac Tembé ganha ainda mais relevância. A homenagem reforça a relação entre cultura, direitos humanos e proteção dos territórios, lembrando que a defesa da Amazônia está ligada às vidas e histórias dos povos que garantem sua preservação.
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