Uma fonte informou com exclusividade ao Portal Estado do Pará On-line que teve um encontro cara a cara com a Taça da Libertadores, que será levantada pelo Atlético Mineiro ou Botafogo no próximo dia 30 de novembro. A partida será disputada na Argentina, no Estádio Monumental de Núñez.
Como o evento foi sigiloso e fechado a funcionários, o trabalhador preferiu não se identificar, descrevendo a experiência como “única e emocionante”. Ele também informou que a empresa aconselhou que ninguém postasse nada sobre o encontro em suas redes sociais para não causar tumulto em frente à sede da empresa.
A taça da Copa Conmebol Libertadores ficou na Cervejaria Benevides (Heineken), no fim do mês de setembro, como um prêmio de gratificação pelo esforço dos funcionários. A empresa, localizada na BR-316, em Benevides, no Pará, foi a que vendeu mais cervejas da marca Amstel, que é patrocinadora oficial da competição.
De que é feita a taça da Libertadores? O campeão fica com o trófeu?
A taça foi desenhada em Lima, capital do Peru, pelo designer italiano Alberto de Gásperi no ano de 1959, um ano antes da primeira edição da competição. O objeto tem 63 centímetros de altura e é feito de prata. No topo do troféu, há uma figura composta de bronze representando um jogador de futebol se preparando para chutar uma bola, localizada acima de uma esfera com duas alças.
Na edição de 1967, foi adicionado à base do troféu um pedestal de madeira no qual os clubes campeões da competição seriam mostrados através de pequenas placas de metal. Nelas, constam o ano em que o time venceu o torneio, o nome completo do clube vencedor, a cidade e a nação de origem da equipe, juntamente com o escudo da agremiação. Também foi acordado que o clube que vencesse três vezes seguidas o torneio ficaria com a taça em definitivo, o que ocorreu com o time argentino Estudiantes (1968, 1969, 1970) e Independiente (1972, 1973, 1974).
Desde 2009, as placas dos campeões foram padronizadas, todas de cor prata e de tamanho único, anexadas pela própria CONMEBOL no ato da premiação dos campeões nas finais, e não mais pelos próprios clubes, como era feito anteriormente. Contudo, em 2021, a entidade voltou atrás na decisão e retornou com as placas personalizadas.
Atualmente, o troféu pesa 10 quilos e 25 gramas e possui uma altura aproximada de 1 metro em sua totalidade. O capitão de cada time levanta a taça original, que fica com o clube campeão até antes do início da próxima edição. Depois disso, ela deve ser trocada por uma versão com 75% do tamanho da peça original.
(Lance! 2023)
A edição da Copa Conmebol Libertadores já teve 64 edições e 26 campeões diferentes. A competição é um sonho de consumo para muitas equipes do Norte e Nordeste do Brasil. Por ser bem difícil de ser disputada, uma simples participação é motivo de orgulho até os dias de hoje para apenas uma equipe do Pará.
Paysandu disputou a competição em 2003
No ano de 2003, o Brasil ganhou quatro vagas na competição sendo ele representados por Corinthians (campeão da Copa do Brasil de 2002), Paysandu (campeão da Copa dos Campeões 2002), Santos (campeão do Campeonato Brasileiro de 2002) e Grêmio (3º colocado do Campeonato Brasileiro de 2002).
A equipe paraense caiu no Grupo 2 da competição junto com os times Sporting Cristal, do Peru, Cerro Porteno, do Paraguai, e Universidad Católica, do Chile. O Papão conseguiu um grande feito passando em primeiro no grupo, vencendo quatro partidas e empatando duas.
Confira a campanha do Paysandu na fase de grupos
13/02/2003 – Sporting Cristal 0 x 2 Paysandu – Estadio Momunental (Lima)
Gols: Sandro Goiano, Róbson
06/03/2003 – Paysandu 0 x 0 Cerro Porteño – Mangueirão
11/03/2003 – Paysandu 3 x 1 Universidad Católica – Mangueirão
Gols: Róbson (2), Velber
18/03/2003 – Paysandu 2 x 1 Sporting Cristal – Mangueirão
Gols: Róbson, Jorginho
27/03/2003 – Cerro Porteño 2 x 6 Paysandu – Estadio Antonio Aranda (Ciudad del Este)
Gols: Vélber (2), Róbson (2), Iarley (2)
15/04/2003 – Universidad Católica 1 x 1 Paysandu – Estadio San Carlos de Apoquindo (Santiago)
Gol: Zé Augusto
O Paysandu se despediu da competição nas oitavas de final quando enfrentou o temido Boca Juniors, que é até os dias de hoje considerado um carrasco para os clubes brasileiros na Copa Conmebol Libertadores. A equipe do Papão até conseguiu uma grande vitória no estádio da Bombonera, em Buenos Aires, mas não resistiu a força agentina no jogo da volta, em Belém.
Veja os jogos
24/04/2003 – Boca Juniors 0 x 1 Paysandu – La Bombonera
Gol: Iarley
15/05/2003 – Paysandu 2 x 4 Boca Juniors – Mangueirão
Gols: Lecheva, Burdisso (GC).
Com as duas equipes de grande prestígio em Belém na Série B de 2025 e promessas de grandes contratações, isso pode ser um gás a mais para que consigam alcançar grandes objetivos e, com isso, voltem a disputar grandes competições nos próximos anos.
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