“E agora pegaram uma coisa minha íntima, minha e da minha mulher. Querem me arrancar daqui? Arranquem! Mas eu não saio”, gritou o pastor Riter Marques em uma reunião fechada com líderes da Assembleia de Deus no Pará. O áudio do encontro, vazado na última terça-feira (8) e divulgado pelo repórter Jefferson Lima, expõe a resistência do presidente da COMIEADEPA em deixar o cargo após o escândalo sexual que abalou a igreja na última semana.
Diante da repercussão do vídeo íntimo — em que Riter aparece se masturbando durante uma videochamada —, a convenção vive uma crise sem precedentes. Para tentar conter os danos, o pastor convocou uma reunião sigilosa e levou a esposa para justificar as imagens, alegando que o conteúdo seria direcionado a ela. A explicação, porém, não convenceu, e gerou ainda mais constrangimento entre os presentes.
Fontes próximas à liderança da igreja afirmam que há uma operação nos bastidores para blindar Riter. Os pastores Raul, assessor político, e Olival estariam articulando apoio forçado à permanência do presidente, com direito a ameaças veladas a quem ousar se opor. O clima na cúpula da igreja é de tensão, com relatos de chantagens envolvendo supostas informações comprometedoras de outros membros.
Enquanto isso, fiéis aguardam explicações, ou pelo menos um sinal de humildade dos líderes. Mas pelo visto, o salário, e o cargo, devem ser bons demais para abrir mão com facilidade.
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