Estátua da Havan em Petrolina é destruída após incêndio criminoso; veja o vídeo - Estado do Pará Online

Estátua da Havan em Petrolina é destruída após incêndio criminoso; veja o vídeo

Monumento símbolo da rede varejista ficou reduzido à estrutura metálica; Polícia Civil investiga o caso como vandalismo

A Estátua da Liberdade que marca a fachada da loja Havan, na Avenida Honorato Viana, em Pernambuco, foi destruída por um incêndio na madrugada desta terça-feira (23). O fogo consumiu toda a estrutura da réplica, restando apenas a armação metálica. A Polícia Civil trata o caso como ato de vandalismo e instaurou inquérito para identificar os responsáveis.

De acordo com as investigações preliminares, câmeras de segurança flagraram dois suspeitos chegando ao local por volta das 2h e ateando fogo no monumento. As chamas se espalharam rapidamente e chegaram a atingir parte do terreno vizinho. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar o incêndio por volta das 3h14.

Essa não é a primeira vez que símbolos da Havan são alvo de ataques semelhantes. Outras duas estátuas foram incendiadas em São Carlos (SP) e Porto Velho (RO), em ocasiões distintas. O monumento, presente desde 1995 nas lojas da rede, é um dos principais elementos da identidade visual da empresa, que também adota fachadas inspiradas na Casa Branca dos Estados Unidos.

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, lamentou o ocorrido. “Nesta madrugada, criminosos atearam fogo na nossa Estátua da Liberdade de Petrolina (PE). Muito mais que um ataque ao nosso símbolo, foi um ataque ao que acreditamos: o direito de pensar diferente. Em que sociedade estamos vivendo, onde as pessoas não aceitam o contraditório? Este é mais um ato de intolerância contra a Havan, uma empresa presente em todo o Brasil, que gera 22 mil empregos diretos e 120 mil indiretos. E esta é a terceira vez que colocam fogo em nossas estátuas. Já aconteceu em São Carlos (SP) e Porto Velho (RO) e, até hoje, sem solução.Tudo que queremos é continuar abrindo lojas, gerando emprego e renda para todo o país. Não podemos normalizar esse tipo de ataque de ódio. E não podemos deixar impune, mais uma vez”, destacou.

A destruição do monumento em Petrolina reacende o debate sobre a recorrência de ataques às estátuas da rede e a escalada de atos de vandalismo contra espaços privados de grande visibilidade. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.

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