O duelo entre Coritiba e Paysandu, no próximo sábado, 19, pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, terá Marcelo de Lima Henrique, do Ceará, como árbitro principal. E a escalação do profissional para o jogo gerou revolta por parte da diretoria bicolor.
Horas a divulgação da escala de arbitragem para o jogo, o Paysandu divulgou uma nota repudiando a escolha de Marcelo de Lima Henrique. O árbitro da Federação Cearense esteve como VAR no empate do último sábado entre Paysandu e Atlético Goianiense e foi alvo de críticas por parte da comissão técnica e diretoria bicolor após a marcação de um pênalti para o time goiano.
“O Paysandu Sport Club vem a público manifestar sua total indignação diante da escolha do árbitro Marcelo de Lima Henrique para apitar o jogo do próximo sábado (19), contra o Coritiba-PR, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A escalação do árbitro beira o ridículo, demonstra total falta de respeito e até bom senso com o clube, que na última partida foi claramente prejudicado após interferência equivocada do VAR em uma decisão de campo, na qual marcou-se um pênalti inexistente contra o time bicolor. A arbitragem, portanto, interferiu diretamente no placar final da disputa”, diz a nota do Paysandu.
Além disso, a diretoria bicolor destacou que vai acionar a Comissão de Arbitragem da CBF solicitando a mudança do árbitro principal da partida com o Coritiba. Segundo o clube, a medida será para “garantir que não saia de campo mais uma vez prejudicado”.
“O Paysandu irá protocolar na Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um pedido formal de alteração do árbitro da partida, a fim de garantir que não saia de campo mais uma vez prejudicado”, finalizou.
Entenda o caso
No último sábado, Marcelo de Lima Henrique foi o árbitro de vídeo do jogo entre Paysandu e Atlético Goianiense. No final do primeiro tempo, ele acionou o árbitro de campo, Kleber Ariel Gonçalves, do Paraná, para checar um lance de possível pênalti a favor da equipe goiana.
Durante a análise do VAR, divulgada pela CBF, Marcelo de Lima Henrique chegou a falar, em um primeiro momento, que “não houve ação faltosa” de Leandro Vilela em Marcelinho. Porém, após analisar em segundo ângulo, o árbitro considerou a marcação da falta e recomendou a checagem do árbitro de campo, que concordou com a decisão a cabine e marcou o pênalti.
Após ao jogo, o técnico Claudinei Oliveira e o executivo de futebol do clube, Carlos Frontini, criticaram a atuação da equipe de arbitragem na partida. Claudinei, no entanto, foi mais incisivo ao afirma que “quando um árbitro que está no VAR tem muito mais lastro que o árbitro que está apitando (no campo), o VAR apita o jogo”.
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