Os mais de 4,8 milhões de inscritos no Enem 2025 terão, no próximo domingo (9), o primeiro grande desafio do exame: a prova de redação, aplicada junto com as questões de Linguagens e Códigos e Ciências Humanas. O texto deve ser dissertativo-argumentativo e não pode ultrapassar 30 linhas, sendo avaliado segundo cinco competências que somam até 1.000 pontos.
O tema da redação, sempre inédito, abordará uma questão social, cultural, científica ou política. A proposta exigirá que o participante desenvolva um ponto de vista próprio, sustentado por argumentos coerentes e bem estruturados, a partir de informações e fatos relacionados à situação-problema apresentada.
Além da defesa de uma tese, os candidatos deverão apresentar uma proposta de intervenção social, ou seja, uma solução concreta para o problema discutido. Essa intervenção precisa respeitar os direitos humanos; textos que incitem violência, preconceito ou discriminação resultarão em nota zero.
A correção será feita por dois avaliadores independentes, formados em Letras ou Linguística, que atribuirão notas de 0 a 200 em cada uma das cinco competências: domínio da norma culta, repertório sociocultural, organização do texto, uso de mecanismos linguísticos e proposta de intervenção. A média entre as duas notas comporá o resultado final.
O Inep reforça que apenas as redações transcritas na folha oficial serão corrigidas. Textos fora do tema, com menos de sete linhas, escritos em outro idioma ou com identificação do candidato também recebem nota zero, assim como produções que contenham ofensas ou elementos que desrespeitem o exame.
As provas do Enem 2025 serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, exceto em Belém, Ananindeua e Marituba (PA), onde o calendário foi adiado para 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da COP 30.












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